quinta-feira, 29 de novembro de 2007

EXECUTIVO S A M U R A I

Nos desafios empresariais, as empresas precisam executivos-samurais com foco em resultado, com vontade de servir.
Executivos, os samurais contemporâneos devem ser multifuncionais por meio dos seus vários conhecimentos e capacidades. Conhecer estratégia, matemática financeira, dominar os programas de informática, falar mais de um idioma, ter facilidade em relacionamento sem perder o foco em resultado, ser ético, digno (honra), buscar o equilíbrio entre família e emprego e não se esquecer da espiritualidade que lhe deixará aprumado, em harmonia, ou seja, aprender truques para se manter saudável na vida corporativa",
Se possuir conhecimentos de arte, culinária e cultura geral, isso vai colocar você em destaque perante um evento com os acionistas e diretoria.
Atue como os samurais, que protegiam a sua imagem pública (marketing pessoal), privilegiando a sabedoria e a busca por propósitos, a procura pela razão do ser.

Inveja no Trabalho? Seja um Samurai

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo fato de o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós? Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o Samurai. A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos. O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre e continuou - quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. Uma das causas mais influentes de nossa infelicidade é a inveja.
por Rubens Fava